Fátima
De origens remotas, foi o domínio árabe que marcou o desenvolvimento do lugar e lhe deu o nome. Segundo a lenda, durante a Reconquista Cristã o cavaleiro templário Gonçalo Hermingues, conhecido por Traga-Mouros, apaixonou-se por Fátima, uma moura cativa durante uma emboscada. Correspondendo ao amor, a jovem converteu-se ao cristianismo tomando o nome de Oureana.
No séc. XVI, a localidade foi elevada a paróquia da colegiada de Ourém, integrando-se então na Diocese de Leiria.
A localidade desenvolveu-se bastante a partir do acontecimento das Aparições de Fátima, no início do séc. XX, transformando-se num dos maiores centros do culto mariano em Portugal, reconhecido mundialmente pela Igreja Católica.
A 1º aparição teve lugar em 1917, no lugar da Cova da Iria, onde se situa actualmente o Santuário. As maiores manifestações dos devotos ocorreram a 13 de Maio (onde se destacam a Procissão das Velas, no dia 12 à noite, e a Procissão do Adeus, no dia 13, que encerra as celebrações) e a 13 de Outubro. No entanto, entre estas duas datas, todos os dias 13 são de devoção.
Batalha
A localidade da Batalha cresceu a par do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, cuja construção teve início em 1386, e que foi erigido em cumprimento de um voto de D. João I, rei de Portugal, que prometeu a Nossa Senhora a sua construção caso Portugal derrotasse Castela na Batalha de Aljubarrota em 14 Agosto de 1385. Anualmente em Agosto, realizam-se grandiosos festejos junto ao mosteiro que comemoram esta vitória.
Obra-prima do gótico português, o Mosteiro da Batalha é um magnífico exemplar arquitectónico em que se misturam várias influências decorrentes do seu extenso período de construção que se estendeu por vários reinados.
No interior destacam-se a Capela dos Fundadores com magníficos vitrais, os claustros, as Capelas Imperfeitas ou inacabadas, profusamente decoradas com elementos em estilo manuelino e gótico flamejante, e a Sala do Capítulo.